As voltas que um ônibus dá: 33 Jurujuba
Olá, sejam bem-vindos ao RdV!
Te convidamos a conhecer a Praia de Jurujuba, pelo Consórcio Transoceânica/Expresso Miramar na linha 33!
A linha possui aproximadamente um percurso que convida o viajante a conhecer um pouco das praias da cidade de Niterói. Mas no caminho também contemplamos a história da cidade, por meio do Solar do Jambeiro e do Museu do Ingá. Em breve, falaremos mais sobre estes monumentos históricos!
Mas quando o assunto é monumentos naturais, Niterói é dez! Começamos com a Praia das Flechas.
Localizada no bairro do Ingá (Não confundir com a empresa cuja sede fica no bairro do Fonseca) ela possui águas frias e escuras com a qualidade destas variando: Ora está própria e as vezes não.
Há duas hipóteses para a sua denominação: a primeira relacionada as flechas utilizadas pelos índios, e a outra, mais provável supõe que derivou da planta abundante nos brejos locais, da qual se originam a flecha e a paina da flecha.
Ela fica entre a Pedra de Itapuca e o MAC - Museu de Arte Contemporânea. E cá entre nós, é um verdadeiro cartão-postal. E depois de passarmos pela Pedra de Itapuca chegamos a Icaraí.
A praia mais conhecida da cidade é famosa pelos muitos eventos que nela acontecem. No período colonial havia por estas banda um porto para escoar a produção de duas fazendas: A de Icaraí e a do Cavalão.
E a viagem prossegue pelas praias do São Francisco e de Charitas. Nesta última, há uma estação de barcas ligando a região a Praça XV. Também em Charitas há linhas de ônibus para a Zona Sul e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no bairro do Galeão, na Ilha do Governador.
Agora chegarmos a entrada da Alameda Marechal Pessoal Leal, que nos leva ao Forte Barão do Rio Branco, um dos fortes que protegiam a baía de Guanabara no Período Colonial Brasileiro de invasões holandesas e francesas.
E enfim, chegamos a Jurujuba. Antes a localidade compreendia desde a Ponta do Cavalão até o Morro do Pico. Mas com o tempo e as seguidas divisões dos bairros acabaram por deixar com Jurujuba a parte meridional da enseada.
Uma interessante curiosidade: A palavra que dá nome a enseada e ao bairro deriva do nome tupi aîuruîuba, que significa "jurus amarelos" (aîuru, juru + îuba, amarelo).
Outra hipótese remonta a como eram chamados, pelos indígenas do recôncavo da Baía de Guanabara do Período Colonial, os franceses, por "serem louros e estarem sempre a falar".
Mas nada que tire o charme do bairro e da praia que é ocupado por antigos moradores e uma tradicional vila de pescadores.
Obrigado por nos acompanhar nessa viagem!
Abraço e tudo de bom!
Texto de Luiz Antonio Doria
Fonte: Wikipedia
Comentários
Postar um comentário