Pinda, a Princesa do Vale: Os seus palácios
O Palacete Tiradentes foi projetado por Francisco Pereira de Carvalho, em meados do século XIX para abrigar a Casa de Câmara e Cadeia.
Em 1928, o Edifício foi doado à congregação, que criou o Externato São José, funcionando no local até o ano de 1976. No mesmo ano, no prédio, voltou a funcionar a Câmara Municipal até 2009.
O Palacete possui uma fachada com características neoclássicas em alvenaria, semelhante aos grandes casarões dos tempos do café. Suas paredes externas são de taipa de pilão e as internas de pau-a-pique.
Atualmente, no Palacete Tiradentes funcionam a Academia Pindamonhangabense de Letras, o Departamento de Cultura e Turismo e a Corporação Musical Euterpe.
O Edifício foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico no ano de 1981.
O Palacete Visconde da Palmeira foi projetado pelo construtor português Francisco Pereira de Carvalho, construído entre os anos de 1850 a 1864, por ordens do Capitão Antonio Salgado da Silva, que veio se tornar Visconde da Palmeira.
As paredes externas do Palacete foram erguidas em taipa e as paredes internas em pau-a-pique. Possui um estilo neoclássico eclético, com inúmeras janelas nos dois pavimentos. Os cômodos são decorados com florões.
Acervo Biblioteca IBGE
As fachadas principais são ornamentadas com platibanda decorada com pinhas e esculturas de louça, as sacadas contínuas em mármore de Carrara, guarnecidas com grades de ferro trabalhado. Destaque-se o brasão do Visconde da Palmeira, acima da porta principal, coroando o prédio. O Casarão abriga algumas coleções de quadros, fotos, móveis, máquinas e objetos da história de Pindamonhangaba, e uma ala dedicada ao pindamonhangabense Emílio Ribas.
O Palácio serviu como moradia do Visconde e de sua família até o ano de 1913. Nesse mesmo ano, o Barão de Lessa adquiriu o Imóvel e fundou a Escola de Pharmacia e Odontologia. A Escola funcionou até o ano de 1931, quando a Santa Casa de Misericórdia transformou o Palacete num Ginásio Municipal, que se tornou Colégio Estadual e posteriormente, Escola Normal.
Durante a Revolução de 1932 funcionou no local o Hospital de Sangue e após o conflito voltou a ser Ginásio até o ano de 1961. Nesse período a Santa Casa vendeu o Prédio para a Prefeitura.
No dia 10 de dezembro de 1957, por meio do Decreto Estadual nº30.324, no Palacete foi fundado o Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina, funcionando junto com a Escola.
O Palacete Visconde da Palmeira foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) no dia 11 de dezembro de 1969.
E a nossa viagem pela Princesa do Vale continua. Vamos conhecer o seu bosque?
Até a próxima.
Texto e fotos: Luiz Antonio Doria.
Comentários
Postar um comentário