Viagem Cultural: Teatro Carlos Gomes, Rio de Janeiro (RJ)

Em 1872, foi inaugurado o Cassino Franco Brasileiro. Mas não durou muito e oito anos depois, o teatro passa a se chamar "Teatro Santana".

Somente em 1905, o teatro adotou o nome que conhecemos hoje em homenagem ao grande compositor Carlos Gomes, que compôs - entre muitas óperas - O Guarani, cujas notas musicais que escutávamos quando se ouvia no rádio a seguinte frase: "Em Brasília, dezenove horas...".

O Teatro Carlos Gomes protagonizou vários episódios: Desde uma frustrada tentativa de atentado contra Dom Pedro II a seguidos incêndios.

Em 15 de julho de 1889, a família imperial deixava o teatro e enquanto a carruagem se afastava um jovem se aproximou e disparou um tiro de revólver, não atingindo ninguém. O relato diz que se tratava de alguém revoltado com a Monarquia. Dom Pedro II manteve a calma e seguiu a vida.

Quanto aos incêndios, foram três: O primeiro em 1929 e depois tiveram outros em 1950 e 1960.





No final dos anos 80, a prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro adquiriu o teatro. Depois de uma boa reforma estrutural, foi entregue à população em 1992. Atualmente, tem capacidade para um público de 760 pessoas, destacando-se os três foyers em estilo art déco - um abaixo da entrada, outro acima e o terceiro nas galerias -, com piso em pastilhas e escadarias em mármore. O teatro dispõe de dez camarins (cinco individuais), distribuídos em quatro pavimentos.


Já pisaram nesse palco grandes nomes da dramaturgia brasileira, como Grande Otelo, Eva Todor, Bibi Ferreira, Vicente Celestino, Dulcina de Moraes, Procópio Ferreira e Elke Maravilha.


E em seu entorno, a Praça Tiradentes, há muitos outros locais onde a cultura se faz presente: Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB); Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Galeria de Arte Gentil Carioca, Teatro João Caetano, Real Gabinete de Leitura, entre outros.

Mas é assunto para outros posts!

Texto e fotos de Luiz Doria

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